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PERSEGUIÇÃO - Companhia de Jesus declarada ilegal pela ditadura nicaraguense

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Todos os bens móveis e imóveis dos jesuítas foram expropriados pelo governo de Daniel Ortega.

por – Sebastião Amorim – Há muitos séculos já se compreende que ditaduras não convive muito bem com Cristãos. Para aqueles que achavam que perseguição aos seguidores de Jesus Cristo era acontecimento dos primórdios do cristianismo e, para quem vive como se Ele não existisse, em nossos dias fatos estão ocorrendo e vão sendo difundidos, de forma a não deixar ninguém indiferente ao regime que atualmente governa a Nicarágua.

Depois de perseguir o povo Cristão, expulsar freiras brasileiras, colocar padres e bispos na prisão, confiscar a Universidade Centro-Americana, o regime de Ortega não se deu por satisfeito, confiscou bens móveis e imóveis e, declarou ilegal a Ordem dos Jesuítas na Nicarágua, sob a alegação de não cumprimento com a declaração de impostos.

A declaração de ilegalidade da Companhia de Jesus, vinda do regime que governa a Nicarágua, ocorreu quarta-feira, 23 de agosto/2023, por meio do Acordo Ministerial N.105-2023. O fato entra para a história de perseguições aos Cristãos, no caso, os Jesuítas, fundada por Santo Inácio de Loyola, e conhecida como Companhia de Jesus, à qual, em nossos dias, tem entre os seus inscritos, o Papa Francisco.

O “novo status” (de ilegal), foi definido uma semana depois que o governo de Daniel Ortega confiscou a Universidade da América Central, administrada pelos jesuítas, sob a acusação que ela era um "centro de terrorismo".

Antes de colocá-la na ilegalidade, a residência onde alguns membros da Companhia de Jesus moravam, na capital Manágua, foi ocupada pelo governo, e a posse expropriada contra a Instituição religiosa, despejando os residentes sem conceder-lhes tempo razoável para retirar pertences pessoais.

A Companhia de Jesus não é a primeira a sofrer expropriação; desde o ano 2018, o regime de Ortega já cancelou a autorização de funcionamento de mais de três mil personalidades jurídicas naquele país.

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