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OPINIÃO – População insegura, bandidos à solta

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FONTE

A remota possibilidade de punição verdadeira, pode ser fonte estimuladora para atuação de suspeitos e, os bandidos sabem, conhecem essa condição proporcionada pela legislação em vigor.

As autoridades da Política precisam assumir nova postura que venha demonstrar que estão a serviço da população, em relação à Segurança e Ordem públicas, particularmente nas pequenas cidades, onde certas ações de pequenos bandidos vem crescendo constantemente.

PRÓXIMA VÍTIMA, QUEM SERÁ?

Os veículos de comunicação e as redes sociais, “sangram” com elevado número de violência que atinge a todos, seja pelo fato violento eventualmente ocorrido, seja pelo medo de sermos a próxima vítima.

ARAPUTANGA

Em menos de uma semana, notícias de fatos violentos cresceram vertiginosamente contra moradores de Araputanga; crimes contra avida, tentativa de homicídio, assassinatos cruéis que ganham destaque naimprensa do Estado, furtos, roubos etc.

No período 22 a 29 de junho/17, alguém tem ouvido a voz dos representantes que atuam na Política demonstrando que estão atuando para proporcionar mais condições para a Polícia combater as reiteradas ações de bandidos? O que disseram? Reforçaram a Segurança? De que forma?  Ou os políticos nada disseram?

INSEGURANÇA

Se nos últimos oito dias ainda não houveram atuações em favor de melhorias na Segurança, nenhuma desculpa dos políticos pode deixar a população satisfeita; lógico que em breve deve aparecer publicações e justificativas vindas através daqueles que são bem pagos para promover ilusões e nos dizer que está tudo bem, que a percepção que a violência está, aos poucos, fazendo habitação na cidade, é pura ficção.

A população precisa adotar o tom crítico. Os políticos não podem alegar ignorância sobre a questão ora levantada; a insegurança já estava anunciada, com a transferência do Comandante da 2ª Cia PM de Araputanga. O status de “vacância” do cargo efetivo de Comandante da PM, foi feito na posse do novo delegado da Polícia Civil de Araputanga, Dr. Miguel Macário. E o que foi feito, desde então para termos um novo Comandante na PM local?

A Redação da Folha de Araputanga é testemunha do empenho do Presidente do Conselho de Segurança, distribuindo convites, motivando as pessoas, inclusive através da Rádio Arco-Íris, para  que compareçam as reuniões mensais; mas qual tem sido o resultado prático? Por que os pedidos do CONSEG não são atendidos?

TAPANDO O SOL COM A PENEIRA

Sem condições estruturais, (mais soldados na corporação, mais investigadores na Civil e, verdadeiras condições trabalho para os policiais), continuaremos a contabilizar o aumento das ações de bandidos.

Os políticos podem dizer o que quiserem; porém, sem um Major presente todos os dias na cidade, comandando a Polícia Militar e, com pouquíssimos investigadores em atuação na Delegacia, como pode os PMs ou o Delegado fazer milagre, e promover uma cidade cada dia mais segura?  

Além de prover o Comandante para PM, as autoridades políticas também devem demonstrar com ações e resultados, que se interessam e que trabalham pela segurança da população, agindo para obter por transferência mais profissionais para o setor, para atuar na Comarca e, cobrar resultado das Corporações; afinal, para que servem vereadores, prefeitos, deputados e governadores? Somente para serem remunerados a peso de ouro, enquanto a população vive sob o status da insegurança, quase obrigada a se fechar na clausura domiciliar?  

ONDE ESTÃO OS REPRESENTANTES?

Na maioria das vezes, a população não levanta a voz, justamente porque tem medo, pois percebe que não encontra segurança onde reclamar.  Por quê?  Acaso só encontramos promessas de representação na Política, no período de campanha para eleições? É por isso? Ou você que sofreu furto, arrombamento, ou vive com medo de ter a residência arrombada e roubada já recebeu algum político demonstrando interesse em tal causa?

CONCLUSÃO

Uma condição é quase certa; exceto meia dúzia de menores que atuam em solo de Gleba Paixão, são apreendidos e, terminam soltos amparados pelo ECA, os principais crimes que têm ocorrido na cidade ou com cidadãos araputanguenses, podem estar sendo motivados por ‘cérebros’ que não são da cidade; se isso é verdade, não restam dúvidas, a Política tem de ajudar com a finalidade de que, para cá, venham mais recursos e reforços ostensivos e investigativos, se quisermos sair do ciclo de violência e viver novos dias de paz.