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EMERGÊNCIA – BC elevouj juros para 12,25%
Elevação dos juros da Taxa Selic em 1,0 %, na última reunião do COPOM do ano 2024 surpreendeu até os mais pessimistas.
Da Redação – Os gastos do governo perdulário, finalmente colocaram as finanças do País, talvez de forma irreversível no atual mandato, sob a perspectiva do pessimismo, da desconfiança.
Há muitos meses os economistas alertavam para o problema, que se materializa na elevação do preço dos produtos no supermercado e, no custo do Dólar. As condições plasmadas na política da gastança brasileira, ficaram tão graves, a ponto que, recentemente um banco alemão passou a difundir o alerta para se evitar investimentos no Brasil, devido àquilo que nomeiam como risco elevado.
A elevação de um ponto porcentual, na Taxa Selic, agora fixada em 12,25% a.a. surpreendeu até os mais pessimistas no Mercado, tornando evidente a necessidade da Autoridade Monetária em adotar a medida, visando evitar a disparada da inflação.
De acordo com trecho da publicação feita no Portal do Banco Central “As expectativas de inflação para 2024 e 2025 apuradas pela pesquisa Focus elevaram-se de forma relevante e encontram-se em torno de 4,8% e 4,6%, respectivamente. A projeção de inflação do Copom para o segundo trimestre de 2026, atual horizonte relevante de política monetária, situa-se em 4,0% no cenário de referência”.
A elevação na taxa Selic certamente deve ‘compartilhar consequências’ para toda a população visto que os empréstimos ficarão mais caros, o dinheiro tende a ficar mais escasso e, cumprir o objetivo de controlar a inflação, restringindo a tendência de consumo, devido a falta de dinheiro que, mesmo obrigando à baixa nos preços, haverá menos recursos financeiros para adquiri-los. A reunião do COPOM do banco central deixou no Mercado, a expectativa de taxas ainda mais elevadas para os próximos meses
Outra consequência do aumento dos juros é a elevação da dívida pública que, no atual governo, já cresceu mais de um trilhão, ultrapassando no total a casa dos nove trilhões de reais. Imagine aplicar um por cento a mais sobre esse montante.
A desconfiança do investidor reside no fato de que o governo não tem plano verdadeiro de corte de gastos. A proposta que apresentou é pífia, insignificante.
Você emprestaria mais recursos a quem tem dívida trilhonária, sem plano sustentável de liquidação da dívida e que continua a gastar muito além do total das suas receitas financeiras?