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PONTE DE MADEIRA - Custo alto e baixa durabilidade
A nova obra, cujas estacas vão sendo fincadas, substituirá aquela ponte, cujas cabeceiras caíram com as chuvas de 28 de janeiro/2023. A então obra de baixa qualidade não atendeu à comunidade nem por doze meses. Registre-se que a malfadada construção que ruiu, só foi feita, depois que o ex-vereador Ilídio gravou vídeo demonstrando que a ponte que ainda hoje atende a quem trafega pelo local, já estaria com a sustentação podre.
por – Sebastião Amorim - No dia 28 de janeiro, a elevação do Córrego das Pitas, levou as cabeceiras da mini ponte, de apenas seis metros, construída pelo município, em 2022.
Diante dos problemas causados pela precipitação que fora bastante elevado e em curto espaço de tempo, o Chefe do Poder Executivo Municipal decretou estado de emergência e contratou por dispensa de licitação, uma empresa de bate-estaca para refazer a obra.
ECONOMICIDADE?
Essa situação levanta uma questão importante sobre economia em obras públicas. Ao optar por uma construção aparentemente de baixa qualidade e com materiais de pouca durabilidade (como a madeira), os gestores públicos acabam por gerar mais custos para a população no longo prazo.
No caso da ponte em questão, a economia feita na construção que ruiu, ao fazer a obra com apenas seis metros de cumprimento, pode terminar por custar o dobro ou até mais, em decorrência da necessária reconstrução.
PROJETO E QUALIDADE
A construção adequada de uma ponte precisa ser vista como investimento essencial de mobilidade para população e deve ser encarada como tal. Optar por materiais de qualidade e projetos bem planejados pode ser um pouco mais caro no curto prazo, mas traz benefícios imensuráveis em termos de segurança e economia de recursos no longo prazo.
Como se vê, mais uma vez a Administração constrói ponte de madeira, artefato caro e com pouca durabilidade.
R$158 MILHÕES
A pergunta feita na matéria publicada em 27 de fevereiro de 2022, sobre a necessidade de investir em materiais de melhor qualidade, para construção de pontes, parece ainda não ter sido entendida pelos gestores públicos.
Dinheiro para obras de boa qualidade não deve ser problema, pois, nos dois primeiros anos da gestão atual, a arrecadação de Araputanga ultrapassou R$158 milhões.
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