Artigo
54 ANOS: Ato Cívico é único item do convite de aniversário de Araputanga
Araputanga, 23 de maio, outrora dia de festa, inaugurações e, lançamento de obras. Desde a alvorada, o povo já acordava ao estouro de fogos anunciando que a gestão apresentaria algo.
Para celebrar o 23
de maio araputanguense, compareciam políticos da alta esfera estadual e nacional, que
demonstravam seu apoio ao gestor, anunciavam novos recursos e, aplaudiam a
materialização do desenvolvimento nas obras municipais.
ATO CÍVICO
Se hoje não temos obras a inaugurar, se não há shows e
sequer competições esportivas, que a população não se escandalize, pois, todos
estão convidados para participar às 08h00min na Praça Romeu Furlan da grande
ação do dia descrita no convite de aniversário: o ato cívico.
COMEMORAR?
Os críticos cobram porque não há festas para comemorar o
aniversário da cidade. Mas quantos cidadãos conhecem o plano do governo atual? Então, também
devem cobrar os projetos, que podem demonstrar de forma cabal, o fomento ao desenvolvimento a
ser promovido na atual gestão; porque, até agora aparentemente não há nada para
que o dinheiro público seja investido em festa para comemorações.
ESTARÍAMOS EM CONTINUIDADE?
Em tão poucos dias da nova gestão, muitos cidadãos já estão decepcionados;
alegam que o atual governo municipal é
continuidade do anterior. Ouvindo as pessoas é possível entender que tais argumentos
se originam principalmente na falta de conservação das vias públicas, onde os
buracos ignoram e excluem o gestor do Executivo e, há tempos assumiram o
governo, dando as ordens de como trafegar/transitar nos Bairros.
A decepção com o governante também está relacionada ao
conjunto do governo; aqueles que davam as cartas até dezembro de 2016
aparentemente ainda estariam no jogo de continuidade de governar, sob o visível
manto do segundo escalão.
Olhando mais perto o cidadão percebe que estão contratados os
mesmos que gritavam nomes de gestores (que naufragaram as finanças da cidade), outros
que deram manchetes de importantes feitos (que chegou a lugar nenhum); contudo, espera-se que seja apenas percepção
popular inadequada e, que a partir de agora, com o fim das chuvas o gestor
consiga demonstrar que tais argumentos não são verdadeiros.
MUITO POR FAZER
A visível falta de cuidados com as vias públicas, a sinalização
deficitária e a aparente falta de resposta aos inúmeros problemas que uma cidade enfrenta, entre elas, falhas
na iluminação pública, suposta falta de medicamentos, pontes que isolam ou
ameaçam a vida dos usuários, já estavam
em 31/12/2016 no rol de insatisfação popular; as mesmas reclamações continuam
sem respostas, passados cento e quarenta e três dias do ano de 2017; a
conclusão parece fácil, o governo municipal, aparentemente tem sido de
continuidade.
QUE VENHA 2018
Primeiro é preciso organizar a cidade para depois fazer festa. Tal afirmação não se pode negar; então mãos à obra, para não continuarmos a participar de festas de natal, ano novo e de aniversário das cidades, apenas nos municípios vizinhos. É esperar 2018 para ver o que acontece, pois, frente a grandes desafios impossíveis de serem superados de imediato, os antigos afirmavam "a esperança fica para o ano que vem".