Artigo
CÓRREGOS COMO ESGOTO – Como estamos preservando a água para o futuro?
Rede de coleta de esgoto doméstico está estagnada há 13 anos. Quando a população não cobra dos políticos é quase certo que os resultados não apareçam ou sejam pífios.
Da Redação – Entra e sai gestor no Paço Municipal e certos temas parecem proibidos para destinar recursos públicos a título de investimento, visando manter o estado natural (preservar), conservar e, canalizar importantes cursos d’água, na cidade de Araputanga; entre os vários temas que o leitor pode citar devem ser incluídos rede de coleta e tratamento de esgoto doméstico e a continuidade na canalização dos córregos Garrucha e Bacuri.
“CHAGA VISÍVEL”
Os córregos que atravessam o trecho urbano de Oeste para Leste,citados no parágrafo acima, estão a demonstrar como ao longo de mais de uma década o assunto deve estar esquecido pelas autoridades, que certamente podem alegar falta de recursos financeiros para enfrentar a demanda; todavia, não falta dinheiro para shows. Que ninguém se iluda; enquanto a população nã compreender o que é melhor para o bem-estar, não se pode esperar muito da classe política.
CONTAMINAÇÃO
Se a rede de esgoto não é ampliada, a calha dos córregos é destino certo, para onde correm os dejetos que, aos poucos, vão dissolver, infectando a água.
Estudos ambientais mostram que o córrego da Garrucha já teve entre 3.000 e 9.000 NMP/100 ml de coliformes fecais — nível alarmante — e que os trechos canalizados são insuficientes para drenar águas de chuva, provocando alagamentos. periodicoscientificos.ufmt.br+2portal.unemat.br+2
ACORDOS DE BALELA
Acordos climáticos, Cop-30 entre outras conferências, que reúnem representantes transnacionais que visam conservar os recursos naturais só alcançarão sucesso, quando governantes locais reverterem a degradação ambiental, resolvendo o problema em seus municípios.
STATUS CONSOLIDADO
Por enquanto, orbita no campo da ilusão esperar ampliação na rede de coleta e esgoto e sequer canalização dos Córregos que cortam a cidade de Araputanga. Quem sabe, pré-candidatos que não fizerem “vistas grossaspara a visível realidade ”, poderão constatar
Facilmente a ocupação desordenada das margens, o possível lançamento de esgoto doméstico direto no canal, o lixo acumulado, a ausência de vegetação nas margens (mata ciliar) e o assoreamento.
A ininterrupta agressão à natureza ainda vai saltar aos olhos daqueles que não ousarem negar os fatos. Talvez os céus iluminarão as mentes dos futuros políticos, que se perguntarão: é assim que estamos a conservar as águas para o futuro? É desse choque de realidade que se espera projeto e execução de obras que melhore a qualidade de vida em nossa Cidade.
Imagem - Ilustração.


