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Vigilância em Saúde desenvolve mistura para capturar caramujo africano
O caramujo africano, Achatina fulica, é uma espécie de molusco exótico no ecossistema brasileiro sendo proveniente da África. Ele foi introduzido ilegalmente em nosso país na década de 80, no Paraná, como alternativa mais barata para de substituir o valioso escargot, tal espécie acabou não sendo bem aceita entre os consumidores, e teve a criação proibida pelo IBAMA devido ao desequilíbrio ecológico provocado pela espécie, fazendo com que muitos donos de criadouros, displicentemente, liberassem a espécie na natureza, sem tomar as devidas providências.
Com o período chuvoso fica favorável a proliferação da espécie exótica que infesta os terrenos urbanos e, causa muito incômodo aos moradores. Essa praga se reproduz muito rápido em terrenos baldios e se alimenta, principalmente, de hortaliças. Para evitar a reprodução do molusco, a vigilância em Saúde de Araputanga através de experiências e testes feitos com armadilhas chegou a um eficaz método para capturar os molúsculos e assim destruí-los para que seus cascos não acumulem água e transformem em criadouros de mosquito da dengue.
Para atrair o molusco, os agentes da Vigilância sanitária municipal colocam um recipiente enterrado no chão, podendo ser inclusive uma garrafa PET (como mostra a fotografia). Após preparado os recipientes precisam ser adaptados e enterrados em locais visíveis com as bocas no mesmo nível do solo. Nos recipientes os agentes vêm inserindo uma mistura feita com um copo com cerveja misturada com sal. O molusco é atraído imediatamente pelo cheiro da mistura, cai na mistura líquida e morre imediatamente.
Mas não é só fazer a armadilha e abandoná-la. Após a captura é preciso recolher os caramujos com luva ou saco plástico e colocá-los em um balde, porque se forem simplesmente eliminados no local, os cascos podem acumular água e serem potenciais focos de mosquito. Os caramujos exterminados devem ser colocados em sacos plásticos, depois pisoteados e levados ao lixo.
Para obter mais esclarecimentos basta entrar em contato com a vigilância em saúde o fone é 3261-3102, Rua Francisco de Assis ramalho - centro.
Por: Vanderson Oliveira / Charles Garcia / Marcos Gonçalves.
            

