Artigo
NO BREVE FUTURO – A possibilidade da substituição dos políticos pela Inteligência Artificial
Seria o fim da corrupção a política?
Por – Sebastião Amorim – Hoje a questão ainda não é possível, porém, eEm um horizonte próximo, a política poderá passar por uma revolução significativa, com a potencial substituição de muitas das decisões políticas por sistemas de Inteligência Artificial (IA).
Talvez ao final da década surgir a possibilidade de análise mais ampla sobre essa questão, que poderá finalmente alterar as sucessivas escolhas da população por meio da incorporação da tecnologia no processo decisório. Veja bem que a escolha dos políticos já é feita através de urnas eletrônicas, fato impensável antes da década de 1990.
SERIA O FIM DOS ACORDOS?
Enquanto muitos cidadãos perdem a esperança diante dos acordos políticas, das manobras de camaleônicos candidatos interessados frequentemente na troca de legendas partidárias para manter ou alcançar o poder, talvez a maioria dos políticos ainda não despertaram para o perigo iminente que paira sobre suas atividades e, por conseguinte, sobre seus mandatos.
SEM ALARDE
Sem alarde, as grandes corporações avançam através de satélites e APPs facilitadores da comunicação, do mapeamento por coordenadas e por imagens precisas, além da crescente utilização da navegação imersiva virtual e realidade aumentada. Mas e o que não sabemos em termos de tecnologia? Então, pode não estar longe o dia em que o número de políticos será reduzidos drasticamente, ao se instituir uma autoridade mundial que se utilizará da eficiência técnica da Inteligência Artificial para governar a população, que não saberá fazer mais nada, pois, já estará de joelhos, dominada pelas maravilhas e facilidades tecnológicas.
AUTORIDADE SUPRANACIONAL?
É preciso lembrar que apesar da massa populacional nã prestar atenção ao que é dito, o homem que atualmente governa o País, frequentemente fala da necessidade de uma autoridade supranacional, O que estará dentro dessa aparentemente despretensiosa expressão?
A BESTA SERÁ ADORADA
A implementação da IA na esfera política pode trazer uma significativa redução nos custos da máquina pública. Recursos substanciais, antes destinados a salários, subvenções, remunerações, verbas de representação, verbas indenizatórias, pagamento de diárias, entre outros, poderão ser redirecionados para iniciativas que verdadeiramente beneficiem a qualidade de vida da população, como coleta de esgoto, fornecimento de água potável, serviços de saúde e aprimoramento da infraestrutura viária, entre outras coisas. Já imaginou como a eliminação da maior parte da corrupção favorecerá destinação de recursos para resolver antigas mazelas do povo e a autoridade que conseguir esse feito, como efetivamente se tornará “adorada”?
FIM DA REPRESENTATIVIDADE?
Se as estimativas indicam que a Inteligência Artificial pode substituir 40% dos empregos nos próximos anos, a possibilidade de se alimentar o sistema com a constituição, o arcabouço de Instruções Normativas, Leis e Decretos, abrirá espaço para a gradativa substituição dos políticos por uma abordagem mais objetiva e eficiente, alinhada aos interesses e necessidades reais da sociedade? Nesse contexto, para quê nove vereadores em cidade pequena, se bastariam três ou menos? O sistema precisará de um vice-prefeito nas cidades?
Será que estamos a caminho do fim da falida política representativa, onde parte dos eleitos que prometeram trabalhar em favor da população, às vezes se viram fortemente contra os interesses do povo?
CHEGARÁ A VIRADA DE CHAVE
Sim, sem dúvidas ainda se precisará de alguns membros da política, porém, quando o sistema estiver pronto e, chegar o momento da virada de chave, a representatividade deve ficar no passado, passando às soluções assertivas, técnicas, emanadas pela Inteligência Artificial. Será o período em que certamente os políticos profissionais terão que encontrar outro meio de vida.
Já que estamos no mundo do possível e não no da perfeição, a pergunta que busca eliminar a falha, como causa ou consequência dos problemas da sociedade, persiste: Decisões técnicas no lugar dos políticos, não parece má ideia, mas seria o fim da corrupção na política?
 
            


 
                                                