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ARAPUTANGA – Paciente com Covid-19 declara que Saúde Municipal não fez acompanhamento in-loco

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FONTE

Em declaração de viva-voz encaminhada para Redação da Folha de Araputanga, a paciente afirma que nenhum profissional da Saúde compareceu em sua residência, para acompanhar a evolução da doença.

por – Sebastião Amorim - No final do segundo decênio do mês de junho/2020 uma pessoa, moradora de Araputanga, sentiu sintomas de haver contraído Covid-19.

A reportagem recebeu relato  diretamente da pessoa infectada pela moléstia, supostamente originada no território chinês, de cujos sintomas apresentados na moradora de Araputanga, foram: dores no corpo, febre, dor de cabeça, vômito, diarreia e dores no ato de urinar;  essas ocorrências se deram nos dias 19, 20 e 21 de junho, sexta-feira, sábado e, domingo.

EXAME

Decorridos os três dias de sofrimentos horríveis, a paciente decidiu, na segunda-feira, dia 22 chamar profissionais de um laboratório particular, quando foi coletado material para exames. O procedimento foi realizado em residência de familiares da pessoa acometida pelos sintomas. O resultado do exame foi positivo, para a peste chinesa.

ISOLAMENTO

Seguindo o protocolo, declara a paciente, a Vigilância foi informada, fazendo  o primeiro contato (via telefone), com a pessoa doente, que permaneceu isolada em casa e, à reportagem relatou: não houve presença de profissionais da Saúde Municipal, que acompanhassem a evolução/regressão do seu quadro de saúde.

A Redação da Folha ouviu relato da pessoa infectada; ela declara que lhe foi prometido, por alguém ligada à Saúde Municipal, que um médico acompanharia o caso no dia seguinte, terça-feira 23 de junho, porém, o profissional não compareceu; uma enfermeira, conta a paciente, entrou em contato, por telefone e, encaminhou uma receita através de aplicativo de mensagem instantâneo.

MEDICAÇÃO CEDIDA

Consta que a pessoa passou a ser medicada no dia 23 de junho, quando recebeu a receita citada no parágrafo anterior e, os seguintes medicamentos foram encaminhados pela Saúde Municipal:

- dois frascos de Dipirona

- cinco comprimidos de Azitromicina

- dois comprimidos Vonau (amostra grátis)

- dois pacotinhos de soro.

COMPROU COM RECURSOS PRÓPRIOS

O restante (da receita), foi preciso ser adquirido nos estabelecimentos privados que vendem medicação: Ivermectina

Zinco

Vitamina D

medicamentos contra dor, como Cefaliv.

CUSTOS

Ainda de acordo com o relato, para enfrentar a doença, a portadora do Covid-19 foram gastos cerca de trezentos reais com medicamentos e, outros trezentos reais com exames.

SEM ACOMPANHAMENTO

Enfrentando a doença em regime de isolamento e, sem perceber a presença pessoal de agentes  do Poder Público, para prestar-lhe informações da evolução/resolução da Covid-19, a pessoa manifesta sentimento de pessoa doente relegada ao esquecimento.

UMA REPRESENTANTE DA SAÚDE COMPARECEU

Ao longo do relato, a paciente declara que, em sua residência, compareceu somente uma profissional da Saúde Municipal, que coletou material para exames, entre os dias 23 a 29 de junho.

Desde então, os sintomas da doença agravaram-se, levando a portadora do vírus, a viver momentos e dias difíceis. Ela admite que passou muito mal, durante oito dias, no período compreendido entre 19 a 26 de junho.

FALTA CUIDADO COM O DOENTE?

Insatisfeita com aquilo que percebe como falta de cuidados com a portadora da Covid-19, a pessoa informou que no dia 25 recebeu um contato via WhatsApp, vindo de representantes da Vigilância, alertando quanto à suposta quebra do isolamento, de pessoa do círculo familiar, apesar de a paciente e seus pais se manterem no mesmo regime comportamental (isolamento), desde o início da manifestação da doença.

Já que está em isolamento, o alvo bronca da paciente tem seu centro, na falta de visitas medicas e de outros Agentes de Saúde, cujos profissionais não teriam comparecido, conta a paciente, que também nega  que tenha ocorrido novos telefonemas nos dias 26, 27 e 28 (fim de semana), das Autoridades,  para saber sobre suas condições de recuperação.

BUSCANDO RESPOSTAS

Depois de encaminhar mensagens buscando respostas, quanto ao resultado do Exame, que deve vir de laboratório oficial,  na tarde do dia 30 de junho, uma profissional da medicina conversou com a paciente por telefone, contudo, nessa ocasião, a paciente já apresentava sinais de melhora.

O PIOR

Ao fim do relato, a pessoa acometida pelo vírus pandêmico, que se viu abandonada, confirmou à  reportagem que a equipe da Vigilância de Saúde  de Araputanga, não esteve em sua residência, e argumenta que não recebeu o devido apoio em medicação (precisou pagar com recursos próprios) e o pior, não foram feitos exames nos outros membros da  família da pessoa doente (mesmo estando ela com vírus da pandemia), inclusive em um Senhor com idade que se aproxima dos noventa anos, sob a justificativa que não presentaram sintomas.

A Reportagem vai procurar o Secretário Municpal de Saúde de Araputanga, para ouvir suas explicações em relação às reclamações da paciente, cujo nome, idade e Bairro onde reside, não estão divulgados, por razões obvias.