carregando
logo

Artigo

Caminhões baú e treminhões de “andar” são o calcanhar de Aquiles da rede aérea de telefones em Araputanga

access_time chat_bubble_outlineCidades
FONTE

 

 

                   A história se repete.

                Na tarde de sexta-feira, 27 de janeiro, o Sr. Amélio, motorista da carreta Placas DPE 4464  de Campo Grande-MS trafegava carregado com 240 bezerros para descarregar em uma fazenda no município de Indiavaí.

                A carreta, um treminhão veículo Scania, composta por 34 pneus trafegava na Avenida Castelo Branco. Tudo ia bem até o cruzamento com a R. Arthur Francisco Xavier, em frente ao Banco do Brasil, onde os cabos telefônicos, abaixo do que recomenda as normas técnicas, foram arrancados no momento da passagem do treminhão.

                Se seguisse o que recomenda a norma técnica, a companhia telefônica OI,  deixaria o assinante mais satisfeito. A ocorrência já aconteceu outras vezes, nesse local, onde há cerca de sete anos, outro veículo também arrancou os cabos telefônicos, que estavam abaixo do que recomenda a Lei. Essa ocorrência já foi registrada, também, com uma carreta, entre outros lugares, na Av. 23 de Maio, próximo à Ruralista e ao Posto Texaco,  na Rua Carlos Luz, esquina com Antenor Mamedes e, à Rua Rui Barbosa, próximo ao hospital.

                Talvez tenha três anos que os bancos Sicredi, Banco do Brasil e HSBC ficaram impedidos de atender aos clientes, porque os cabos telefônicos fora da altura recomendada foram arrancados por veículos.  Nas imediações do setor financeiro de Araputanga, há cabos telefônicos da altura de fachadas publicitárias dos comércios.

Acidente, já houve. Entre os casos mais graves, pode ser citados o do ex-vereador Joel Marques de Queiroz que sofreu ferimento na região do rosto e pescoço por causa de fio telefônico sem sinalização e, abaixo do recomendado, outro caso aconteceu próximo ao Posto Colina, na saída para São José dos Quatro Marcos-MT, onde o atual gerente da Móveis Gazim, de Araputanga sofreu ferimentos, no pescoço,  por um fio de telefone no meio da rua. Ainda hoje é possível perceber a profunda marca que o Senhor Johnathan  tem dessa grave ocorrência.

Não bastasse a ocorrência de sexta-feira, dia 27, em frente ao Banco do Brasil,  hoje, 28 de janeiro, por volta de 11:00 horas, outra ocorrência interrompeu o trânsito  entre a Garbos Center e o Juba Supermercado porque a mesma carreta, que completou sua viagem e fazia o a viagem de volta para sua origem, trafegou na Av. 23 de Maio e arrebentou fios de telefone em frente à Móveis Gazim.  Parte dos fios e cabos estão no chão sobre a calçada entre a Loja de Móveis e a Papelaria Farol, outra parte, em situação perigosa, pois está a cerca de um metro do chão, cruza a Avenida ligando o antigo prédio da M. Gazim, ao lado a Lotérica Boa Sorte, ao poste do outro lado da rua, justamente em frente ao atual endereço da Gazim.

Conversamos com o motorista do caminhão que foi parado pela Polícia Militar, depois da Imagem de Nossa Senhora de Fátima na saída da cidade. Ele disse que viajou todo o Mato Grosso e só entre Mirassol e Araputanga encontrou essa dificuldade para trafegar com seu treminhão que está dentro das normas técnicas e com licença do Detran para trafegar.

Ele revelou, por volta de meio dia que duas novas carretas, a mesma altura já estavam na balança da PRF em Cáceres e que passariam por Araputanga. Aguardamos a chegada das carretas que fizeram algumas tentativas, por volta de 15.30h para que pudessem atravessar a cidade.

Na primeira tentativa os motoristas das duas carretas chegaram até em frente à Praça Romeu Furlan, quando tiveram que literalmente dar marcha à ré porque a altura dos cabos telefônicos da antiga Rua Frei Caneca, atual R. Francisco Assis Ramalho impediram   a passagem dos veículos. Populares informaram que a PM teria impedido o tráfego, caso contrário tudo estaria no chão e a população das imediações e a rede bancária estariam sem telefonia e possivelmente sem o tráfego de dados.

Com a possibilidade da telefonia “ir pelos ares” ficamos a postos e acompanhamos a “romaria” desses motoristas pelas estreitas ruas de Araputanga, até que conseguiram acessar uma via, nos fundos da Igreja São José,  Rua Manoel José Fernandes, subindo pela Av. Castelo Branco e fazendo um exercício do tipo “L” para poder entrar novamente na Av. 23 de Maio, em frente ao relógio do Sicredi e tomando a direção de Indiavaí.

Como se vê a rede aérea de cabos telefônicos tem seus dias contados como uma tragédia anunciada e, as companhias telefônicas, que arrecadam ao custo máximo permitido pelas autoridades só arrecadam em nossa cidade e região, sem prover o investimento devido. Quem fiscalizará?

 O trânsito em Araputanga só não chegou ao caos em virtude da primeira ocorrência haver acontecido no final da tarde de sexta-feira, dia 27 de a segunda, por volta de 11:30h do sábado, dia 28 de janeiro. A Av. 23 de Maio está com o trânsito impedido. A Telemont, empresa que promove a manutenção da rede telefônica para a Oi tem apenas um funcionário, Sr. Expedito, que "dá o sangue" para atender Araputanga, Reserva do Cabaçal, Indidavaí e outros municípios da região. Ele não compareceu em nenhum momento aos locais da ocorrência e seu telefone não atendia. Sem dúvida, ele estava a  serviço da empresa em alguma localidade sem alcance de telefone celular.

Confira as fotos das ocorrências nos links abaixo:

http://www.folhadearaputanga.com.br/index.php?pg=evento&id=215

http://www.folhadearaputanga.com.br/index.php?pg=evento&id=213

 

Fotos: Vanderson Oliveira