A revista IstoÉ independente trouxe em sua edição 2135 de 08 de outubro de 2010 um assunto que a maioria dos brasileiros ou “não dá bola” ou não sabe mesmo: Uma entrevista com o economista José Antônio Reguffe do PDT –DF que, aos 38 anos foi eleito deputado federal com a maior votação proporcional do País, 18,95% dos votos válidos ou 266.465 votos, no Distrito Federal.
A reportagem de Adriana Nicacio, Hugo Marques e Sérgio Pardellas mostra que o deputado eleito caiu no gosto do eleitorado graças às posturas éticas adotadas como deputado distrital.
A atuação de José Antônio Feguffe, na Câmara Legislativa de Brasília desagradou aos próprios pares ao abrir mão dos salários extras, de 14 dos 23 assessores e da verba indenizatória, economizando cerca de R$ 3 milhões em quatro anos.
Desde 2011, Reguffe trabalha para repetir a dose, mesmo ciente de que seu exemplo saneador contrariar a maioria dos 513 deputados federais. À época da eleição Reguffe prometeu não usar um único centavo da cota de passagens, dispensar o 14º e 15º salários, o auxílio-moradia e reduzir de R$ 13 mil para R$ 10 mil a cota de gabinete . Ele declarou que o mau político vai odiá-lo.
O deputado que não faltou a nenhuma Sessão, em 2011 tem disponível seu relatório de votações entre o dia 15/02 a 14/12/2011 disponível para os interessados.
A entrevista de Reguffe concedida à IstoÉ você pode conferir seguindo o link http://www.istoe.com.br/assuntos/entrevista/detalhe/104706_UM+HOMEM+FICHA+LIMPA
Para se ter uma ideia da seriedade do trabalho do deputado, os gastos com telefone celular para o exercício da atividade parlamentar, em dezembro de 2011 totalizou apenas R$ 712,59. No mesmo período, o deputado federal mais votado de Mato Grosso gastou com telefone R$6.103,10 ou 856,46% a mais.