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DURA REALIDADE: Relatos de furtos vão se tornando rotina em Araputanga
Durante a noite de domingo 10 de julho (ontem), ocorreu mais uma invasão de residência no Bairro Cidade Alta; apenas um vizinho teria notado um barulho estranho; só isso.
PROPRIETÁRIO EM CASA
O invasor entrou na casa onde estava o proprietário e a esposa; A reportagem não conseguiu localizado o chefe da família, que teve o celular furtado. O ladrão levou, além do telefone celular, whisky. O suspeito fez o furto e fugiu, sem ser notado pelo casal.
DIA E NOITE
Seja durante o dia, seja à noite, a atuação dos bandidos tem se intensificado em Araputanga, particularmente no Bairro Cidade alta e adjacências. Os relatos de roubos e furtos viraram piada para quem ouve, até que a dissimulada violência deixe sua marca em cada indivíduo ou família, por onde os ladrões passam. Dessa forma, a cidade torna-se alvo de chacota na região.
NINGUÉM ESCAPA
Lojas de confecções, mercados, farmácias, eletrônicas, metalúrgica, Indea, escolas, laticínio, residências, Ciretran, postos de combustíveis, sítios, chácaras, igrejas; ninguém escapa da ação dos larápios que estudam a vítima e aplicam o golpe; quem não se encaixa em nenhuma das categorias listadas que se proteja para não constar da estatística.
Durante o dia, no comércio, alguns dos itens furtados são: ampola para cabelo, botijão de gás, limas kf, iogurte, picanha para churrasco, etc; em igrejas já houve furto de sacrário, dinheiro do dízimo e já houve até sacrilégio com hóstias consagradas. Nas lojas, celulares novos são um chamariz para atrair ladrões.
FURTAM DE TUDO
Não faz muito tempo, ladrões adentraram duas residências, uma à Rua Jadiel Nunes Rios e furtaram uma caminhonete, minutos depois, roubaram dinheiro em uma farmácia próximo ao Terminal Rodoviário; outra caminhonete foi roubada de um Senhor à Rua Carlos Luz, cerca de cem metros da Delegacia e da Cia PM; em maio de 2014 um caminhão JMC foi roubado nas proximidades da Câmara Municipal.
As famílias estão aterrorizadas e angustiadas com medo de serem a próxima vítima.  Nas casas, ladrões furtam o que encontram; recentemente além do furto, houve agressão a uma mulher que precisou de atendimento médico. Na zona rural também não há segurança, até uma vaca recém-parida foi abatida no tronco; apenas parte da carne foi retirada. Não há informações sobre supostos suspeitos.
SE PASSANDO POR POLICIAL
Já houve “espertos” que conseguiram inclusive crédito para telefone celular, falando em nome de determinado policial e, mandando a conta ao soldado que recusou assumi-la.
No conjunto, a sociedade sofre e grita. As marcas da violência dissimulada no furto são verbalizada em expressões como: medo, vergonha e humilhação no relato das vítimas.
NA POLÍTICA
Em matéria de segurança, populares argumentam que os políticos estão no chinelo. Em maio/16, um vereador foi recebido pelo delegado geral da Policia Civil, pedindo providências para colocar um delegado fixo em Araputanga. É pouco; a população acredita que os representantes da política poderiam se empenhar muito mais para mudar o status quantitativo das forças policiais; porém, se isso tem sido feito, quase não é percebido e, os resultados parecem totalmente nulos.
Na cidade, o número de vítimas se queixando de furtos tem crescido constantemente; a cada dia surgem novas vozes clamando mais um furto. Esses relatos vão se constituindo em novos capítulos da insegurança de Araputanga, “horrorosa novela” que desafia abertamente o Estado enquanto Poder constituído e aniquila a representação política que deveria clamar como voz do povo da cidade: a final, quem se importa?
 
            


 
                                                