Artigo
ARAPUTANGA: Sem luzes de natal e, sem festa de réveillon, gestão pública pode estar se tornando melancólica
A análise de conjuntura da política local já permite entender que o povo que votou em massa naquilo que parecia uma nova proposta política, para o desenvolvimento da antiga Gleba Paixão, comprou gato por lebre, ao esperar progresso para cidade, sob o governo do grupo político que chegou ao poder em janeiro de 2013.
MUITO SOFRIMENTO
Ao contrário de progresso, trinta e sete meses depois da posse dos “salvadores da pátria”, o povo amarga uma desilusão terrível; as queixas de populares vão da falta de recolhimento do lixo, buracos nas ruas, pontes e bueiros caídos ou por cair, passando pela falta de medicação, de transporte e, talvez se possa dizer, chegando à aniquilação de parte do patrimônio público, como ocorreu à instalação da antiga Casemat, prédio que outrora podia render muito dinheiro aos cofres municipais, se reiteradamente não tivesse sido consumido pelas chamas.
PESADELO
A má gestão passou da condição político-administrativo-financeira, transbordando para esfera jurídica e, há 125 dias; assim, o novo chefe do governo municipal em exercício é o vice-prefeito eleito em outubro de 2012, na chapa que prometia fazer o progresso retornar para Araputanga, porém, no passo em que a ‘carruagem’ anda, a gestão encerrará de forma melancólica.
As decisões judiciais permitem-nos parafrasear aquele falaz político de esquerda, da esfera nacional, que gostava de afirmar: “nunca antes na história” (da cidade), tantas ‘autoridades’ (Prefeito, Secretários, Advogado, vereador), tiveram que dar explicações em juízo e, estão com bens bloqueados. Chegamos a dezembro e, as luzes do natal não brilham, porque não há recursos para tais ornamentos. Com tantas dificuldades e recursos ‘tão parcos’, que ninguém espere o anúncio da festa de réveillon organizado pela municipalidade.
PARECE POUCO, MAS FALTA MUITO
Tão grave quanto o que está descrito é contar os dias e constatar o tempo que ainda falta a decorrer, entre hoje (24/12) e o último dia de mandato (31/12/2016), dos políticos da gestão em curso.
Se novos recursos não surgir (e dificilmente surgirão), pelos próximos 373 dias a gestão que aí está pouco poderá fazer e chegará o momentos que o cidadão poderá pensar que a cidade aparentemente estará entregue à má sorte.
AMOR PELA CIDADE TAMBÉM NA HORA DO VOTO
É senso comum ouvir pessoas afirmar que gosta de morar em Araputanga, mas, é preciso gostar da cidade, também, no momento do exercício do voto, ao escolher com critério verdadeiro quem serão os representantes do povo, no Executivo e no Legislativo.
QUE NINGUÉM ESQUEÇA
Em 2016 a lição a ser extraída pelo eleitor araputanguense pode vir da afirmação ‘voto não tem preço, tem consequência’; e dizer que há algum tempo tal frase parecia teoria.
Que a espera e o sofrimento do conjunto do povo, desde 2013, nos meses seguidos de ruas às escuras, falta d’ água, e tantos outros relatos de dificuldade que a população experimentou no dia a dia, por 1088 dias (36 meses), sirva de exemplo no ato da escolha dos próximos representantes políticos e, que os bons homens e mulheres não se furtem à responsabilidade de comandar os destinos de Araputanga, permitindo que o Município volte a ser uma das estações no trilho do progresso.
 
            

 
                                                