Os profissionais da Educação em Araputanga, se fazem presentes na Câmara Municipal de Araputanga em busca de apoio dos vereadores à luta dos profissionais. A categoria está mobilizada e, em greve desde o último dia 06 de junho em busca aprovação do piso no valor de R$1312,00. A presidente do Sintep-MT, sub-sede Araputanga liderou cerca de 25 profissionais que receberam moção de apoio por unanimidade dos vereadores de Araputanga. Na ocasião o vereador Tony Mamedes afirmou: "...sou neto de educador, filho de educadora, sobrinho de educadora, irmão de educador e, é uma honra ter vocês, educadores nesse momento na Câmara Municipal de Araputanga. Tony Mamedes presidia a Sessão Ordinária, em virtude do vereador Ilídio da Silva Neto haver se deslocado até Mirassol d' Oeste, onde aconteceu reunião, a partir das 16 horas, na Escola BCC com a Secretária de Estado de Educação, professora Rosa Neide. O presidente, vereador Ilídio, chegou à Sessão, as 19h32min.
A presidente do Sintep/Araputanga recebeu autorização para fazer uso da palavra, na Tribuna da Câmara, às 19h45min quando disse que de nada adiantaria ser da Educação se não tivéssemos a coragem que temos. Rosalina da Paixão Rosa disse que “a categoria está constrangida com a situação que o governo impõe à categoria.” A representante reclamou que a categoria não é ouvida e que não é respeitada, que, desde outubro de 2010 começou a luta para que o governo pagasse aos profissionais da Educação, (a LDB inclui todos os funcionários, secretários, vigias, professores, como profissionais da Educação). A Lei do piso foi aprovada pela Lei 11738/08, porém, os profissionais reclamam que até hoje, a categoria não foi atendida com o piso. Para a professora Rosalina, corrigido o valor, desde sua aprovação, já alcançaria R$1.500,00. Ela explicou que os profissionais não lutam apenas por salários, mas também, por uma Educação de qualidade, sem correr riscos em escolas que podem desabar a qualquer momento, na cabeça dos alunos.
Dirigindo-se aos vereadores e, ao mesmo tempo, aos professores, Rosalina enfatizou que os professores são responsáveis pelo conhecimento de cada um dos edis que se ocupam a função, a mesma condição aplica-se à todas as demais categorias de trabalhadores do país, em todas as funções e, o que categoria pede é um piso “vergonhoso” de R$1.312,00 e que os profissionais estão irredutíveis sobre o assunto.
Rosalina revelou, em sua fala que, apesar de faltar bastante união na categoria, para reivindicar com mais presteza, todavia, 98 municípios de Mato Grosso estão com os profissionais paralisados, que estão com os pés firmes nessa batalha e que não vão ceder, porque o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), não tem o devido percentual revertido para a Educação.
Para Rosalina, os deputados de Mato Grosso, na calada da noite, aprovaram aumento de 10% para os profissionais da Educação, porém, a categoria não está pedindo aumento, está pedindo sim, pagamento do piso, assegurado em Lei.