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Eleições 2012: Candidatos a prefeito preveem gastar mais de um milhão de Reais em Araputanga
Em todo o Brasil, o “jogo político” começou sob as regras da Lei 9504/97 e das resoluções do TSE. Na eleição majoritária três candidaturas foram registradas, em Araputanga, resultado da união de forças políticas que se aglutinaram em torno de cada candidatura com objetivo de assumir o comando dos destinos do município pelo período 2013/2016.
Seguindo a ordem de publicação do TSE o leitor da Folha de Araputanga pode conhecer o conjunto de cada candidatura.
A coligação União, Força e Trabalho composta por sete partidos PRB / PSL / PTN / PPS / PHS / PRP e, PSD tem como candidato a prefeito Joel Marins de Carvalho, com ensino médio completo, comerciante, nascido em 1961 em São Luiz de Montes Belos-GO. Sua vice é Maria Sancha Otênio, nascida em 1951, em Floresta, no estado de Pernambuco, Maria é Servidora Pública Estadual, conhecida como Maria do Dito. Ela tem ensino médio completo e histórico de quatro mandatos como vereadora na Câmara Municipal.
Para prefeito, o PSB que não coligou com nenhuma outra agremiação partidária registrou a candidatura de Roberto Carlos de Carvalho, mais conhecido como Beto do Zé do Gézo. Beto é natural de Reserva do Cabaçal-MT, onde nasceu em 1978. Com 34 anos, é o mais jovem dos candidatos. O TSE registra seu grau de instrução como ensino médio completo. Na chapa pura do PSB, o vice de Beto é Ricardo Alves do Prado, popularmente conhecido como Tatu. Eles enfrentam sua primeira eleição em Araputanga. Ricardo tem ensino médio completo, nasceu em 1974 na cidade mineira de Sacramento.
O cacerense Sidney Salomé, do PMDB é o candidato a prefeito na coligação Unidos Por uma Araputanga Melhor, composição dos partidos PP / PDT / PT / PMDB / PSC / PR / DEM e, PSDB. Sidney nasceu em 1966, tem ensino superior completo e sua profissão é engenheiro.
O vice na chapa de Sidney é o vereador Paulo Cesar Alves Araujo, do DEM, conhecido por Paulo Abrão. Ele é natural de Araputanga, nascido em 1975. Embora seja casado, seus dados cadastrais consta no TSE como Solteiro. Paulo Abrão é Contador.
Juntas, as três candidaturas preveem gastar R$1.150.000,00 (hum milhão, cento e cinqüenta mil Reais) durante a eleição, os valores de cada candidatos estão elencados a seguir:
Joel Marins de Carvalho - Coligação União, Força e Trabalho R$450.000,00
Roberto Carlos de Carvalho – PSB R$ 200.000,00
Sidney Salomé – Coligação Unidos Por uma Araputanga Melhor R$ 500.000,00
A declaração em poder da Justiça Eleitoral registra, também, o patrimônio dos candidatos e seus vices:
Candidato: Joel Marins de Carvalho:
1 IMOVEL RESIDENCIAL 32.200,00
2 IMOVEL COMERCIAL 27.150,00
3 MOTO HONDA XL125 ANO1992 2.250,00
4 QUOTA DE CAPITAL CARVALHO E ALCANTARA NETO 10.000,00
5 50% QUOTAS CAP EMP BORGES DE CARVALHO 50.000,00
Total: 121.600,00
Vice – Maria Sancha Otênio, Maria do Dito:
1 4 LOTE URBANO 120.000,00
2 MOTO CG150 TITAN ANO 2008 5.000,00
3 CONSORCIO MOTO HONDA CG 125Quotas ou quinhões de capital 1.600,00
Total: 126.600,00
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Candidato - Roberto Carlos de Carvalho:
1 UMA CASA DE ALVENARIA 150.000,00
2 UM CORSA SEDAN ANO 2009 PLACA NJM1925 28.000,00
Total:178.000,00
Vice – Ricardo Alves do Prado, Tatú:
1 UMA CHACARA DE 4 ALQUEIRES Outros bens imóveis 200.000,00
2 2 LOTES URBANOS Outros bens imóveis 80.000,00
Total: 280.000,00
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Candidato - Sidney Salomé
1 CASA 200.000,00
Total: 200.000,00
Vice – Paulo Cesar Alves de Araújo, Paulo Abrão:
1 CASA 20.000,00
2 CASA2 10.000,00
3 SALAO COMERCIAL 10.000,00
4 CARRO 16.000,00
5 QUOTAS Quotas ou quinhões de capital 30.000,00
6 CAMINHAO 13.000,00
Total: 99.000,00
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As candidaturas estão registradas e aguardam julgamento.
GASTOS DE CAMPANHA
O limite de gastos com campanha eleitoral é estabelecido por lei específica ou, na ausência desta, o limite deverá ser estabelecido pelo partido político para cada cargo eletivo em que apresente candidato próprio. Os limites deverão ser informados à Justiça Eleitoral no ato de registro das candidaturas (Lei nº 9.504/97, art. 17-A).
No caso de coligação, cada partido político que a integra fixará, por cargo eletivo, o limite de gastos dos seus respectivos candidatos (Lei nº 9.504/97, art. 18, § 1º).
Gastar recursos além do limite fixado por cargo eletivo pelo partido sujeitará o candidato a multa no valor de 5 a 10 vezes o valor em excesso, podendo ainda o responsável responder por abuso do poder econômico (Lei Complementar 64/90, art. 22).
Após registrado na Justiça Eleitoral, o limite de gastos dos candidatos só poderá ser alterado mediante solicitação justificada, na ocorrência de fatos supervenientes e imprevisíveis, cujo impacto sobre a campanha inviabilize o limite de gastos fixado previamente. O pedido de alteração do limite de gastos deverá ser encaminhado ao relator do processo do registro de candidatura.
