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Concessão do DAE de Araputanga é suspensa por ordem do TCE/MT
A Folha de Araputanga foi o único Jornal a denunciar que o Poder Executivo Municipal faria o processo de Concessão do Departamento de Água e Esgoto – DAE de Araputanga.
O assunto gerou expectativa negativa da maioria da população que compareceu em massa enchendo a sede do Crás, onde foi realizada Audiência Pública.
A Audiência foi tensa resultando em vaias ao Palestrante Engenheiro Jorci e, principalmente ao Prefeito Municipal, principal responsável que compunha a mesa de autoridades.
O número de vaias e gritos recusando a ideia de Concessão aumentou e tornou o ambiente ensurdecedor quando os inscritos fizeram uso da palavra. Zé do Gézo foi o primeiro a falar e literalmente dirigiu-se ao prefeito Vano Batista pedindo que “Não faça o povo de bobo trazendo para audiência e dizendo que não precisa de aprovação”.
O deputado Português desautorizou o palestrante e foi mais longe ao censurar o prefeito declarando que o DAE é rentável sim, pois foi gestor por dois mandato, quando conseguiu verba para viabilizar tudo o que existe no DAE e, que o setor dava lucro sim. O povo aplaudiu o deputado e vaiou o prefeito e sua equipe. Português disse que iria para a rua somar com o povo para protestar contra a Concessão.
A tensa Audiência Pública ocorreu sob o signo da desconfiança uma vez que para a mesa de autoridades não foi convidado nenhum vereador, nenhum pastor, nem o Monsenhor para uma benção, na hipótese de “desarmar os espíritos”.
Soou muito mal as palavras do palestrante que disse que não precisaria de encaminhar projeto de Lei para a Câmara por que o Executivo poderia fazer a Concessão sozinho.
O resultado desse desprezo aos vereadores culminou na reprovação unânime na Sessão Ordinária de 12 de março/12 quando todos os vereadores usaram da palavra para condenar a falta de consideração aos legisladores araputanguenses. Até o líder do prefeito à época, vereador Shiguemitu Sato condenou a atitude.


