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Quase não há espaços no cemitério municipal de Araputanga

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Desde quando nascemos e, portanto, ao longo de nossa existência lutamos, ou alguém, incessantemente luta por nós, pelo progresso, pela justiça, pela saúde, entre outros. Se para existir, passamos pelo “portal” da vida, para o encerramento desta, temos inevitavelmente de passar pelo “portal” da morte.

Nos últimos anos, a vida não foi fácil em Araputanga. Comparada com boas cidades de Mato Grosso, a nossa, caiu no ostracismo. Não há como negar que por aqui, o progresso tornou-se abalado e, a impressão é que uma espécie de penumbra invisível pairou sobre nossa esperança para alcançarmos, juntos, um futuro melhor.  Que ninguém desanime. Em Araputanga todos sabem e acreditam que esse tempo já passou e, mesmo nas catástrofes, restam sobreviventes. Não ouse pensar diferente. Pelo que se sabe ninguém luta em favor da morte, mas, contra ela.

Alguns sofreram bastante (muito), por falta de recursos que proporcionassem uma saúde mais digna. Outros, por falta dos mesmos recursos ocuparam definitivamente espaços na necrópole municipal.

As autoridades podem estar em apuros. Não é preciso um olhar atento, uma simples visita ao cemitério nos faz perceber: não há mais espaços para muitos sepultamentos. Ninguém ouse morrer.