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ARAPUTANGA: Gestão pode implantar cobrança de taxas para uso de quadras municipais em período noturno.

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FONTE

É senso comum a aceitação que eventuais deficiências nos serviços públicos,  não podem ser atribuídos aos atuais administradores, que tomaram posse no cargo, apenas há 62 dias; se há falhas nos serviços, elas estão sendo aceitas, pelo menos por enquanto.

DECISÃO IMPOPULAR

Porém, a suposta adoção da cobrança de taxa (duas UPFs) para, realização de jogos noturnos nas quadras cobertas do Município, fez surgir um burburinho (reclamação), que pode causar desgaste à imagem da gestão, nos próximos dias, encurtando e encerrando o período de "lua de mel" entre os novos gestores e os tradicionais usuários do serviço.

PEDIDO DE INFORMAÇÃO

Por telefone, a reportagem procurou, na Prefeitura,  prefeito Joel Marins  para esclarecer a suposta decisão de colocar a cobrança de taxa em vigor, para usuários das quadras, em período noturno; porém fomos informados que o prefeito estaria em audiência no Judiciário.

LEI APROVADA EM 2016

Para colocar a casa em ordem, o gestor municipal terá de assumir medidas impopulares.  Se colocar em vigor a cobrança de taxa para uso das quadras, tal decisão está respaldada pela Câmara Municipal que, em março de 2016 aprovou a Lei Nº1194/2016, alterando a Lei municipal Nº 585/2003. Os vereadores promoveram a inclusão da letra “A” no Art. 197 cujo texto descrevemos a seguir:

Art. 197-A. O Preço Público é receita originária oriunda da contraprestação pelo particular que utilizar bem imóvel público para qualquer fim, sendo cobrado valor necessário para o custeio das despesas de manutenção do bem imóvel utilizado.

A Lei prevê no parágrafo único que os valores, as cobranças e a forma de pagamento, serão regulamentados por Decreto Municipal.

REFLEXO NEGATIVO NAS REDES SOCIAIS

Nas Redes Sociais o assunto circula em tom de insatisfação e de escândalo porque existe o entendimento da parte de populares que o bem foi construído com dinheiro público e deveria estar a serviço do povo, mas existe a questão da manutenção.

DISCORDÂNCIA INTERNA

Respondendo interpelação, circula no formato digital, áudio atribuído a um membro do alto escalão do Esporte Municipal. Na gravação é possível ouvir claramente que o alto membro do Esporte é contrário à medida, que decidiu pela cobrança para utilização das quadras.

A reportagem conversou com diversas pessoas ligadas à prática do esporte e, percebeu que começa a ser difundida a ideia que, se de fato houver cobrança é possível que poucas equipes e, talvez nenhuma, faça uso das quadras; há grupos que se dizem dispostos a se manifestar contra a medida, porém mesmo entre jovens atletas,  há quem concorde com a decisão do prefeito, visando melhorar as condições de conservação dos espaços públicos reservados à prática esportiva.

MUITO INVESTIMENT, QUAL RETORNO?

Embora Araputanga sempre ostente atletas e equipes que se destacam em competições, curiosamente não há equipes amadoras que sejam patrocinadas pela municipalidade. Os competidores (equipes e atletas), estão ligados às Escolas ou está amparada sob APADA, entidade de caráter particular, sem fins lucrativos, que incentiva o esporte.

O município de Araputanga, ao longo dos últimos quinze anos investiu muito em espaços cobertos para favorecer a prática esportiva e, tem sob a responsabilidade de seus gestores, entre outras, as quadras cobertas

Bairro Cidade Alta

Jardim dos Ipês – quadra Sidney de Freitas

Jardim Primavera – Quadra Denilton Batista Camilo

QUAL STATUS DE CONSERVAÇÃO?

Se houvessem recursos seria interessante revitalizar  pintura, banheiros, colocar redes, disponibilizar água, etc, e, implantar a cobrança autorizada pelos vereadores visando a conservação, porque quando a diversão afeta o bolso, pode ser normal surgir alguma desconfiança ou insatisfação daqueles que se vêm prejudicados.

Por enquanto, a população não pode atribuir ao gestor, responsabilidade quanto à destruição do asfalto de Ruas e Avenidas e, sequer sobre a sinalização opaca ou inexistente em muitos lugares; mas os atletas poderão lançar responsabilidade sobre a gestão se, no decorrer do tempo, as quadras se tornarem abandonadas como permaneceu a Milk Shake, no Centro da Cidade, nos últimos oito anos; tudo é decisão política que o tempo dirá se deu certo ou não.