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ADIÓS - Projeto das Fake News retirado da pauta

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Não soará bem, quando os eleitores compreenderem que, o projeto que recebeu aprovação para ir a plenário, em regime de urgência (isto é, sem discussão nas Comissões), não tinha de fato, urgência nenhuma, visto que hoje (02/05), dia da votação o PL 2630/20 foi retirado de pauta, para os governistas não serem derrotados no voto.

por – Sebastião Amorim -  O Projeto de Lei 2630/20, nomeado como projeto das Fake News e conhecido popularmente como projeto de Censura, foi retirado de pauta, pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que havia prometido colocá-lo na pauta, apenas se houvesse votos suficientes para aprova-lo. A afirmação do presidente da Casa de Leis, indica que ele, pelo menos em tese, seria favorável à aprovação do projeto que, no entendimento popular será a instituição da “censura”.

 Desde a semana passada, a propositura dessa lei e a aprovação do regime de urgência, enfureceu usuários de Redes Sociais e as Big Techs.

O relator da proposta pediu a retirada do projeto, porém, na verdade só não foi para votação porque com a mobilização popular, seria derrotado no plenário da Câmara Federal. Pelo que foi divulgado pela Câmara, os partidos: PP, Republicanos, PT, PDT, Psol, PCdoB e Patriota concordaram com o adiamento, contra os votos do PL e do Novo.

E A URGÊNCIA?

Não soará bem, quando os eleitores compreenderem que, o projeto que recebeu aprovação para ir a plenário, em regime de urgência (isto é, sem discussão nas Comissões), não tinha de fato, urgência nenhuma, visto que hoje (02/05), dia da votação o PL 2630/20 foi retirado de pauta, para os governistas não serem derrotados no voto.

MAIS TEMPO

A população e os deputados da oposição devem permanecer atentos; sem dúvidas, o deputado comunista que relata o projeto, deve voltar em momento “mais favorável” para nova tentativa de aprovar a proposta, que de acordo com o entendimento popular, será a adoção da censura contra aqueles que publicam livremente ideias nas Redes Sociais.

POLÍCIA

Por se mobilizarem contra o projeto, CEOs das Big Techs como Google (que fez publicação alertando internautas), Meta, Spotify e, da Brasil Paralelo, terão que comparecer à Polícia Federal, para explicarem os motivos pelos quais “atuaram” com publicações que de alguma maneira contribuiu para mobilizar a população contra o projeto. A decisão vem do STF.

O Governo diz que o Google fez publicidade enganosa e aplicou multa de um milhão de reais, por hora, contra a Big Tech.

Enquanto se adia a votação do projeto de fake news, para momento mais adequado para o Governo que quer de todas as formas sua aprovação, ganha-se tempo, da mesma forma como se ganha tempo nas investigações dos atos do dia 08 de janeiro; Enfim, hoje, praticamente ninguém ouviu falar da CPMI.