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ARAPUTANGA: Chico da Oficina doa gramocil ao coveiro para erradicar matagal que cresce no cemitério

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FONTE

Na manhã de ontem (24), por volta de nove horas, a Redação da Folha de Araputanga recebia o telefonema de um Senhor  que manifestara sua indignação com o mato que cresce no cemitério municipal.

Ele se identificou, tratava-se do Senhor Francisco Chagas de Azevedo. popularmente conhecido como Chico da Oficina.  Ele disse que participou de um sepultamento e estava muito envergonhado com o mato que cresce no cemitério, segundo ele, retrato do abandono que configura o local. FOTOS AQUI.

No telefonema ele convidou a reportagem para que acompanhasse a doação de herbicida, que seria entregue ao coveiro, para ser lançado através de bomba costal, nas dimensões da necrópole de Araputanga.

PROMESSA CUMPRIDA

Hoje (25), às oito horas e quinza minutos  Chico da Oficina telefonou novamente à redação. Ele chegava ao cemitério para cumprir a promessa e nos convidou para mostrar que o que havia dito não era apenas emoção do momento.

Cinco minutos depois do telefonema, a reportagem da Folha fotograva a entrada de Chico  da Oficina no Cemitério. No local ele gritou pelo nome do coveiro, Senhor Divino, que compareceu e recebeu  das mãos do doador, um galão de cinco litro do herbicida Gramocil. 

Chico da Oficina disse que pagou R$160,00 reais no produto, e completou dizendo  que a quantidade seria suficiente para erradicar todo o mato que assola parte do cemitério. O coveiro disse ao doador que o proprietário de uma funerária da cidade também fez uma doação de herbicida e, que funcionários da outra funerária da cidade, também prometeram  doar o “veneno” para matar o mato.

POR QUE DOOU

A reportagem perguntou ao Chico da Oficina, por que fazia a doação; ele disse que é por causa da vergonha que sentiu, ontem, ao ver o matagal que cresce no cemitério, quando foi a um sepultamento.  “Eu me sinto envergonhado com a falta de cuidado com o cemitério, por isso fiz a doação para ver o local limpo”, disse o doador.

MURO

O mato cresce no espaço do cemitério, incentivado pela chuva e pela luminosidade solar abundante. Parte do local está limpo, porém, a outra parte precisa de urgente atenção.   Por falar em parte, um trecho do muro, construído em taipa, na direção norte, caiu; quem passa na rua visualiza os túmulos e pode ter acesso livre ao cemitério.

Depois do asfalto da Avenida JK,  o muro que segue margeando a rua sem denominação, em direção à zona rural, está “bem protegido” pelo matagal, menos no local em que o muro caiu, onde o mato está baixo. Talvez o mesmo herbicida doado seja suficiente para promover a limpeza daquele trecho.