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Mato avança sobre ciclovia de Araputanga

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Em pleno período de seca, a Administração pública municipal tem colocado todo empenho para encerrar o tempo de “vida útil” das centenas de buracos que surgiram no asfalto da cidade, inclusive nas principais ruas do centro de Araputanga.

O serviço já realizado deve suportar até os primeiros dias do período chuvoso e, ao mesmo tempo deve calar o clamor da população que sinalizava as crateras, com gracejos do tipo “proibido pescar e, quem tomará providências”.

Porém, a manutenção e conservação de outras faces do patrimônio público, muitas vezes não é feita e passa despercebidas do olhar da população, inclusive de muitos dos interessados que não sabem o que fazer, nem a quem reclamar.

Um exemplo é a ciclovia construída e entregue no final da gestão anterior. O memorial descritivo de dezembro/11 indica a execução da obra em bloco de concreto intertravado, com guias de balizamento em concreto de uma ciclovia. A obra foi construída e entregue em 15 de dezembro/2012 de acordo com a placa de inauguração colocada ao lado da obra nos primeiros metros da Av. Hamilton Simioni.

Propalada aos “quatro ventos” e tendo a autoria da indicação disputada na Câmara Municipal entre o subscrevente da indicação na gestão encerrada em 2012, e uma vereadora que seria a mãe da ideia na gestão anterior, a obra hoje, amarga um silencioso abandono.

A falta de conservação fica evidente no mato que cresceu e avançou sobre parte da pista e, também, na areia espalhada sobre trechos da pista de 1 km. Esses indicadores revelam que por ali, poucos, ou quase ninguém se arrisca a passar.

A obra (ciclovia), que existe na forma obsoleta, custou cerca de R$175 mil reais pode ser inscrita dentre o patrimônio municipal cujo interesse está relegado ao segundo plano. Construído está, mas aparentemente, não se consegue ou não há interesse em se conservar.

O município de Araputanga tem, também, outras obras, que na atual condição, está invisível ou inservível à população, entre elas: a creche há anos em construção no bairro Cidade Alta, as casas em construção na saída para IV Marcos, onde famílias já moram, apesar da rede de energia não existir,  e talvez a mais gritante de todas as obras abandonadas: a Quadra Milk Shake* cujo piso de concreto no lugar de acolher atletas ostentou, na gestão anterior, muito capim e, mato. Uma pergunta não cala: quando tomarão providências? Com a palavra os vereadores, fiscais nomeados nas urnas, pelo povo.

*A Milk Shake recebeu limpeza do "matagal" em janeiro/13.