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Peixes estão morrendo no Lago Azul de Araputanga

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No dia 23 de outubro (terça), a Folha de Araputanga publicou matéria apontando que peixes podiam morrer no Lago Azul de Araputanga por falta de oxigenação da água.

Dois dias depois, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente teria divulgado que o dia mais crítico para a vida dos peixes que habitam o Lago, foi em 22 de outubro, quando o oxigênio da água chegou ao máximo de 5,5ml/litro. Lógico que se a oxigenação da água zerar no Lago Azul de Araputanga, todos os peixes morrerão.

Durante a semana passada, todos os dias este Jornal recebeu denúncias que peixes mortos que estariam sendo retirados e colocados em um latão para ser enviado ao lixão. Segundo os informantes houve morte de peixes com pesos superiores a 20 kgs. Sempre pedimos aos denunciantes fotos que comprovassem tal afirmação, mas não conseguíamos.

Ontem (29), à tarde recebemos novas denúncias e comparecemos ao local, quando deparamos com algumas crianças, inclusive coletando os peixes que boiavam no Lago. O mau cheiro do local começa a propagar pelas imediações.  Um senhor contou que há alguns dias, mais de 20 peixes estavam mortos próximo das manilhas que acolhem água da chuva.

A seca intensa e a falta de movimentação da água devem ser as causas que levam à falta de oxigenação. “Agindo” em conjunto esses motivos apontados são fatais para dar fim à vida lacustre.  Se as chuvas não se precipitarem ou se o poder público não providenciar meios que movimentem a água e faça injetar ar, os peixes que outrora alimentados pelo povo que levava milho e pão, entre outros, podem estar com seus dias de agonia contados.

Procuramos, por telefone o Secretário Municipal de Agricultura, Antônio Souza dos Santos para saber das providências. Ele informou que dia sim, dia não, os técnicos estão fazendo o monitoramento do oxigênio da água. Para o Secretário, os peixes que estão morrendo são as tilápias que são menos resistentes à baixa quantidade de oxigênio, disse.

Souza disse, também, que “A análise dos peixes mortos apontam para falta de oxigênio e ao grande, número de tilápias” existentes no Lago.  É possível que a Secretaria faça uma despesca do peixes no local ou então, que libere para a pesca, mas esses assuntos ainda estão em avaliação pelo setor.