A direção da Escola João Sato, em Araputanga informou que a empreiteira que venceu a licitação para reformar as instalações do estabelecimento de ensino em Araputanga, finalmente, depois de dois anos e meio, abandonou o canteiro de obras.
A reforma, agora abandonada, é resultado do fracassado convênio 214/2008 firmado pela Prefeitura Municipal com a empresa Terex Construções e Transportes Ltda, cujo valor inicial foi R$ 803.121,48 antes de receber o aditivo de R$234.770,05.
De acordo com informações do TCE/MT o início da reforma ocorreu no dia 02/06/2009 com prazo de 365 dias (um ano), para conclusão, acrescido de outros 214 dias de aditamento. Decorrido prazo inicial e aditivo, o atraso na entrega já passa de 580 dias, prejuízo líquido e certo para todas as partes envolvidas, particularmente para a economia do dinheiro do contribuinte que recolhe seus impostos e espera o retorno em serviços e obras sem desaparecer no ralo da leniência.
A comunidade escolar já ouvira dizer que a conclusão da obra estava a gosto de Deus. O que parecia uma piada, contada fora de contexto, tornou-se uma profecia. Com os trabalhos abandonados a meio caminho, o corpo docente e discente da escola, quisera que pelo menos no próximo mês que justamente se chama agosto sua escola lhes fosse devolvida, mas, não é isso que vai acontecer.
Por causa da paralisação e abandono do serviço por parte da empreiteira responsável, em 04 de abril, o governo do Estado, através do Secretário Adjunto de Estrutura Escolar, Sr. Jorge Szablewski notificou a Prefeitura de Araputanga a concluir os trabalhos de reforma no prazo de 60 dias. Como não houve nenhuma ação para cumprir a determinação, no dia 12 de junho, a equipe de fiscalização compareceu para conferir como andava a reforma e o que constatou foi total paralisação 20 dias além do prazo estabelecido para entrega dos trabalhos.
Novo paradigma foi estabelecida em 18 de junho, quando o Estado de Mato Grosso fixou prazo de 48 horas a partir da nova notificação para elaboração de cronograma das etapas de execução subdivididos em 60 dias considerando que o prazo de vigência 6º aditivo de prazo do convênio, encerrar-se-á em 06/10/12, um dia antes da eleição municipal que vai definir o novo prefeito de Araputanga a partir de janeiro.
A sobrevivência da João Sato passa pelo “cordão umbilical” de funcionar nas dependências da FCARP no turno diurno e, compartilhar o ambiente da Escola Costa Marques em horário noturno. Com rotina de improvisação durante tanto tempo, os alunos procuram se abrigar sob a bandeira de outras escolas. Talvez essa seja a explicação para o decréscimo do número de estudantes matriculados nessa instituição de ensino, que, em 2010 tinha mais de 700 alunos e, atualmente com a evasão, o número aproxima dos minguados 600.
Percorrendo a trilha dessa reforma percebe-se que já houve denúncia de vereador, audiências na Seduc, empenho do deputado Português e, passeata como manifestação de protesto dos alunos, no dia 11 de agosto de 2011, justamente no dia do estudante. Até a Promotoria de Justiça já andou verificando qual o problema dessa obra.
Uma coisa é certa. Somente os principais “atores” envolvidos no enrolado processo de reforma da Escola conhecem os detalhes desse espinhoso e malfadado projeto. Como se vê, a novela da reforma da Escola João Sato tem mais um capítulo monótono com desfecho de abandono.
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