Índice Firjan de Gestão Fiscal aponta: quase 65% dos municípios do país têm gestão fiscal difícil ou crítica.

            A Firjan, Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro publicou estou de quase três anos onde aponta que a situação fiscal é difícil ou crítica para quase 65% dos municípios brasileiros.

         De acordo com matéria publicada pela Federação, a excelência na gestão fiscal está restrita a 2% das cidades do país. As regiões Sul e Sudeste concentram os municípios com melhor qualidade de gestão fiscal, com 81 cidades entre as 100 melhores do Brasil.

         Do lado oposto, aparecem Norte e Nordeste, com 93 municípios entre os 100 piores no que diz respeito à eficiência na gestão orçamentária das prefeituras. Os dados são do IFGF (Índice FIRJAN de Gestão Fiscal), criado pelo Sistema FIRJAN para avaliar a qualidade de gestão fiscal dos municípios brasileiros.

Em sua primeira edição e com periodicidade anual, o IFGF traz dados de 2010 e informações comparativas com os anos de 2006 até 2009. O estudo é elaborado exclusivamente com dados oficiais, declarados pelos próprios municípios à Secretaria do Tesouro Nacional.

O indicador considera cinco quesitos: IFGF Receita Própria, referente à capacidade de arrecadação de cada município; IFGF Gasto com Pessoal, que representa quanto os municípios gastam com pagamento de pessoal, medindo o grau de rigidez do orçamento; IFGF Liquidez, responsável por verificar a relação entre o total de restos a pagar acumulados no ano e os ativos financeiros disponíveis para cobri-los no exercício seguinte; IFGF Investimentos, que acompanha o total de investimentos em relação à receita líquida, e, por último, o IFGF Custo da Dívida, que avalia o comprometimento do orçamento com o pagamento de juros e amortizações de empréstimos contraídos em exercícios anteriores.

Os quatro primeiros têm peso de 22,5% sobre o resultado final. O IFGF Custo da Dívida, por sua vez, tem peso de 10%, por conta do baixo grau de endividamento dos municípios brasileiros.

O índice varia entre 0 e 1, quanto maior, melhor é a gestão fiscal do município. Cada município é classificado com conceitos A (Gestão de Excelência, acima de 0,8001 pontos), B (Boa Gestão, entre 0,6001 e 0,8), C (Gestão em Dificuldade, entre 0,4001 e 0,6) ou D (Gestão Crítica, inferiores a 0,4 pontos).
 
Ao analisarmos o estudo, através do indicador consolidado, descobrimos que a colocação de Araputanga está em 1433º (milésimo quadringentésimo trigésimo terceiro) entre os 5266 municípios brasileiros avaliados.  Nossa nota é 0.636 considerado no conceito B, porém, o gasto com pessoal e o nível de investimento aparecem em amarelo, com conceito C. Em vermelho, com 0.3046 pontos aparece a receita própria, isto é, nesse quesito, Araputanga está entre o municípios que não se sustentam.

A nível estadual, entre os 141 municípios, estamos em 57º colocados, ou seja, em Mato Grosso temos 56 cidades em melhor colocação do que a nossa, todavia, estamos à frente de Figueirópolis D’ Oeste, Salto do Céu e, Alto Paraguai, entre outras.

            O município da região com melhor colocação no Ranking da Firjan é Jauru que está em 16º lugar no estado e em 394 no ranking nacional.

            Confira a colocação de outros municípios no Vale do Jauru:

Fonte: Firjan.org