PENSE BEM – Escolher pessoas incapazes faz a sociedade ir de mal a pior

Que tipo de sociedade teremos no breve futuro?

por – Sebastião Amorim - Como poderia ser  considerado um mestre que não avalia seu próprio desempenho e, da mesma forma, se nega a avaliar o grau de desenvolvimento do seu aprendiz? Tal mestre seria sensato, equilibrado? Trata-se de pergunta retórica pois as pessoas com o mínimo de bom senso sabem a resposta correta. O mestre em questão, se fosse  instado a avaliar e se recusasse, talvez receberia o rótulo de mestre-fake.

 Vejamos se o caso seria similar, em outros campos da atividade humana. Um profissional da Saúde que, diante do doente, identificasse o mal que o acomete, oferecesse como tratamento, um placebo ou um paliativo, para não eliminar a doença.  Não seria o mesmo caso do mestre-fake destacado no parágrafo anterior?

ALIENAÇÃO?

Na seara da esfera politica, um candidato pede voto ao Cidadão, que faça o pretenso candidato ascender ao cargo de fiscal público, utilizando a retorica que fiscalizará.

Já no cargo o fiscal identifica aquilo que deve ser aperfeiçoado, porém, abandona a missão de fiscal e passa a atuar  como auxiliar do fiscalizado. Quando Instado a cumprir seu papel de fiscalizar, o representante se nega, porque se alienou; agora ele acredita que não é seu papel cobrar resultados do fiscalizado.

Se tal político se calasse quando deveria exigir prestação de contas, melhores serviços e, correção de falhas, também seria um mestre-fake?

Existem casos que se assemelham ao que descrevemos? Se existirem talvez estejamos em tempos bastante estranhos, tempos de faz de conta, quando são adotadas  falsas soluções para  problemas que exigem firmeza de caráter na resposta verdadeira.

Se a resposta não é verdadeira, isto é, faz de conta, a confusão vai se agigantando e a mentira se torna contumaz, para desconfiadas perguntas, cada vez mais exigentes.

Mestres fakes, profissionais sem compromissos, políticos que fazem de conta... que tipo de sociedade teremos no breve futuro?

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