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POSICIONAMENTO INSTITUCIONAL -Gaeco defende legalidade de suas ações e diz ter “estranhado” depoimento de PM após STJ avocar investigação
Quarta, 18 de outubro de 2017
O Grupo de Atuação Especial Contra
o Crime Organizado (Gaeco) informou, por meio da Assessoria de Imprensa, que
não conhece o teor do depoimento prestado pelo cabo da Polícia Militar Gerson
Luiz Correia Júnior no último dia 16, mas que repudia qualquer tentativa de
envolvimento de Promotores de Justiça que integram ou integraram o Grupo no
“escândalo dos grampos”.
Destacou
que, em respeito à decisão do Ministro Mauro Campbell Marques, proferida no dia
11/10 e amplamente divulgada, avocando as investigações para Superior Tribunal
de Justiça, se limita a afirmar que o procedimento adotado quanto à proteção da
integridade física e da vida da magistrada Selma Rosane Santos Arruda,
uma das protagonistas no enfrentamento à criminalidade organizada deste Estado,
fora cumprido com total respeito à lei.
Ressaltou,
também, ter “estranhado” o fato do Militar ter prestado depoimento após a
decisão do STJ, requisitando toda a investigação. Por fim, enfatizou que o
Gaeco sempre atuou pautado na legalidade e que tem importantes serviços
prestados à sociedade e que ataques dessa natureza contra integrantes do
Ministério Público e do Poder Judiciário apenas fortalecem o crime organizado.