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CENTO E CINCO DIAS DEPOIS – Começam os trabalhos no Bueiro do Córrego da Garrucha

Araputanga 28 Março 2022 as 12:24 Cidades

FONTE

A demora em reparar o bueiro, da Rua Joaquim Nabuco, destruído pela chuva, em dezembro de 2021, pode ter causado desgaste desnecessário à Administração, por falta de ação em tempo hábil, no entendimento popular.

por - Sebastião Amorim - Decorridos 105 (cento e cinco) dias de trânsito totalmente impedido, em um pequeno trecho da Rua Joaquim Nabuco, na manhã de hoje (28/03), o governo municipal começou os primeiros esforços para liberar a passagem sobre o bueiro do Córrego da Garrucha, interditado desde a madrugada de 13 de dezembro de 2021.

Quem precisou ir para o trabalho e voltar para casa, percorrendo o trecho apenas duas vezes por dia, andou a cada trinta dias, cerca de 18km a mais que o normal, ao dar a volta pela Rua Nilo Peçanha, pela falta de providências para desinterdição do trecho.

Por sorte o brasileiro tem memó'ria curta e, em breve, assim que o trecho estiver totalmente liberado, espera-se que os prejudicados esqueçam esses cento e cinco dias de longa espera.

ARGUMENTOS

Chuvas intensas, obras na Zona Rural entre outros, são apenas argumento que tentam justificar a inaceitável demora para a realização do serviço.

RECADO DIRETO

A Administração do Poder Executivo pode ter sofrido desgaste desnecessário, pela indignação dos moradores que passam pelo local.

Dessa forma, percebendo a falta de ação do Poder Público, na última quinta-feira (24/03), uma moradora da Rua Joaquim Nabuco, perdeu a paciência e gravou recado diretamente às autoridades para que tomassem providências. O áudio foi encaminhado à Rádio Arco-Íris que além de veicula-lo buscou resposta do prefeito que prometeu refazer a obra e liberar a passagem a partir do dia primeiro de abril.

A julgar pela ‘celeridade’ com que as máquinas chegaram (quatro dias antes do prazo marcado), ‘cabeças’ poderiam rolar se a Administração continuasse a sofrer perda de credibilidade por falta de ação para devolver ao cidadão, obra tão insignificante.