carregando
logo

Artigo

ARAPUTANGA: Água da chuva invadiu residência no Bairro São José

home access_time chat_bubble_outlineCidades
FONTE

Depois de um dia de sol intenso e sensação de quarenta graus, ao final da tarde de hoje (09), precipitou uma chuva que surpreendeu. Para muitos a surpresa foi boa,  a temperatura tornou-se agradável e a noite pode ser de tranquilidade; porém, há famílias que contam outro relato como resultado da ação das águas da mesma chuva: que tal perguntar a quem mora nas regiões de baixada, às famílias que residem nas proximidades dos Córregos do Bacuri ou do Córrego da Garrucha, para saber como enfrentam dias de chuva, como a tarde de desta quinta-feira, nove de março.

POBRE IRMÃOS

A música “Balada da Caridade”, conhecida como “Chuva no Telhado”pode descrever  a condição de muitas famílias, quando ‘dos céus’ caem  água necessária  para o abastecimento e, para aliviar nosso sofrimento com o intenso calor. Enquanto para alguns a chuva pode ser cantiga de ninar, para outros o acúmulo das águas chega de forma terrível.

CASA ALAGADA

Uma família composta por três pessoas encaminhou fotos demonstrando como ficou a residência, durante e após a chuva. O endereço é à Rua Joaquim Nabuco, próximo ao escritório da Energisa (Cemat). Detalhe: o trecho não é baixada e, o local  está distante cerca de 300 metros do Córrego do Bacuri e a uns seiscentos metros do Córrego da Garrucha; para quem passa pela situação análoga à família cujas fotos revelam casa alagada, pode ser  indesculpável a falta de obra pública que evite tal situação.

ÁGUA NA RUA, TORMENTO EM CASA

Há relatos  que o trecho de rua onde a água da chuva invadiu pelo menos duas casas, vem sendo fonte de atrito entre vizinhos, Vigilância e, outras instâncias do Poder Público,  há alguns anos. Sem galeria de águas pluviais, a reclamação está relacionada principalmente ao descarte de água usada, para a rua. Supostamente, o procedimento é o causador de conflito.

TUBLAÇÃO NÃO RESOLVE

Gestores entram e saem do Paço Municipal sem enfrentar de fato o problema. Medidas paliativas já foram adotadas, como instalação de canos de pvc para escoar a água de descarte diretamente na natureza (indevidamente?), porém, a tubulação calcada pelo peso dos veículos entope e a água, sem ter para onde escoar, corre sobre a Rua Joaquim Nabuco,  novamente.

PROVIDÊNCIA RECENTE

No dia 02 de março, a reportagem da Folha fotografou um servidor municipal operando uma retroescavadeira preparando o local onde seriam colocados tubos de pvc. Foi mais uma tentativa frustrada de se eliminar o aguaceiro que corria sobre a rua. Como outrora a tentativa parece não ter solucionado o problema e, ontem (08), até um veículo teria atolado no barreiro da rua, que precisou ser arrastado por caminhonete traçada, contou uma testemunha.

A chuva da tarde de hoje completou o quadro aterrador. Segundo o Senhor G, trabalhador no Centro da Cidade, a enxurrada promoveu desnível, impedindo o escoamento da enxurrada, no trecho onde a máquina trabalhou e, como a água não encontrou saída pela rua, invadiu as casas que estão abaixo do nível da via, carregando consigo, a lama da rua. 

VENDER A CASA

Por telefone, no início da noite, o redator desta matéria conversou com um dos moradores da residência enlameada. De viva voz ele disse que depois de muitos esforços infrutíferos, a solução é colocar a casa à venda e sair. As fotografias encaminhadas para a Redação da Folha teriam sido encaminhadas também, para o Chefe do Executivo Municipal, para conhecimento.