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NÚMERO DE INFARTO EM MULHERES PODE SUPERAR O DE HOMENS, SEGUNDO ALERTA DA SBC

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FONTE

Em cinco décadas, o percentual de episódios de que elas são vítimas saltou de 10% para 48%, de acordo com a SBC. Além do estresse inerente à inserção feminina no mercado de trabalho, o diabetes seria um dos principais responsáveis por esse fenômeno. Isso porque o impacto da disfunção sobre a saúde cardíaca feminina é ainda mais negativo do que sobre a masculina. Recentemente, a American Heart Association divulgou que as diabéticas do tipo 2 têm o dobro de riscos de apresentar doença cardiovascular do que os homens com a doença. Para piorar, elas tendem a sofrer infarto ou AVC em idade mais precoce, além de terem maior propensão a morrer logo após o primeiro evento. Em contrapartida, conseguem obter mais benefícios, do ponto de vista cardíaco, ao adotar hábitos saudáveis. 

Recursos modernos

Existem tratamentos de última geração que, além de controlar os níveis de açúcar no sangue, diminuem os riscos associados ao diabetes. É o caso da empagliflozina, o único medicamento de sua classe a comprovar redução de 38% na probabilidade de morte por infarto ou AVC e de 39% de início ou piora de doença renal em pacientes diabéticos. O remédio, da classe dos chamados inibidores de SGLT2, atua inibindo a reabsorção do açúcar pelos rins, garantindo que o excedente seja eliminado a contento.

  Adriana Toledo