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    Decapitações: Papa manifesta "profundo e triste sentimento"

    access_time chat_bubble_outlineReligião
    FONTE

     Cidade do Vaticano (RV) – A decapitação de mais de 20 cristãos coptas provocou no Papa um “profundo e triste sentimento”.

    Em audiência aos representantes da Igreja da Escócia, falando sobre ecumenismo, Francisco recorreu à sua língua materna para expressar a sua comoção:

    “Hoje, pude ler sobre a execução daqueles 21, 22 cristãos coptas. Diziam somente: “Jesus ajude-me”. Foram assassinados pelo simples fato de serem cristãos. O sangue dos nossos irmãos cristãos é um testemunho que clama. Sejam católicos, ortodoxos, coptas, luteranos, não importa: são cristãos! E o sangue é o mesmo. O sangue confessa Cristo. Recordando esses irmãos que morreram pelo simples fato de confessar Cristo, peço que nos encorajemos uns aos outros para prosseguir neste ecumenismo, que está encorajando o ecumenismo de sangue. Os mártires são de todos os cristãos”.

    O vídeo mostrando a decapitação em massa de reféns cristãos coptas foi divulgado por militantes na Líbia, que alegaram fazer parte do grupo Estado Islâmico.

    O vídeo, divulgado neste domingo, mostra vários homens vestidos com macacões laranja sendo conduzidos ao longo de uma praia, cada um acompanhado por um militante mascarado. Os homens são obrigados a se ajoelhar e, em seguida, um militante vestido diferente dos outros, fala para a câmera em inglês. Logo em seguida os reféns são colocados com o rosto virado para baixo e decapitados simultaneamente.

    Ecumenismo

    A delegação da Igreja da Escócia (Reformada) era liderada pelo Moderador John P. Chalmers. Em seu discurso, o Papa declarou-se satisfeito com as boas relações entre as duas Igrejas, recordando que no mundo globalizado e frequentemente desorientado, um testemunho cristão comum é um requisito necessário para que os esforços de evangelização seja incisivos.

    “Somos peregrinos e juntos peregrinamos”, disse Francisco, que ressaltou que somente unindo forças será possível enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.

    Fonte: radiovaticana