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ARAPUTANGA: Mesa redonda trouxe reflexão crítica sobre a Fraternidade, na VIII Semana Jurídica da FCARP

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A penúltima noite da VIII  Semana Jurídica da FCARP “trouxe” a fraternidade. como assunto principal, da Mesa Redonda, composta por três palestrantes que chamaram a comunidade acadêmica à reflexão crítica.

O tema fraternidade foi mote de “reflexão” do professor Fernando Henrique da Silva Horita que envolveu os acadêmicos a pensar uma definição para a questão. Pode-se dizer que durante a explanação o professor  sensibilizou  os acadêmico-ouvintes para esse sentimento de afeto próprio dos irmãos de sangue, a ser aplicado, neste caso, aos estudantes que vão operar no Direito.

Entrelaçando a fraternidade o Dr. Jonel Benedito Ferreira de Arruda abordou o tráfico humano, apontando em telão, números e outras informações que demonstraram a dimensão social que o tema assume no nível de mundo, porém, também,  nos níveis nacional e regional com viés local, pois, o Centro-Oeste foi apontado com 33 rotas do tráfico humano, indicou o palestrante que alertou a todos sobre os cuidados que o tema deve receber para ser enfrentado.

Tema da Campanha da Fraternidade 2014, Tráfico Humano, também foi abordado pelo bispo dom Antônio Emídio Vilar tratando a questão no viés “julgar”. Como um maestro Dom Vilar demonstrou suavemente como a Igreja é mãe e mestra e, sem dizer abertamente,  deixou entender que o assunto é sim, para ser tratado por todos e, principalmente pelos Cristãos, fora dos templos, na sociedade.

Nas palavras do bispo, a humanidade precisa estar alerta para não esquecer que o povo de Deus foi escravo no passado (Babilônios e Egípcios, etc.), e contextualizar aquela realidade com as formas modernas de escravidão que insistem em tentar subjugar o gênero humano. Em entrevista o bispo concordou que ajudar a elevar o ser humano (o semelhante) à dignidade é praticar a fraternidade.